Hum! Amanhece.
Os primeiros raios de sol penetram indecorosamente pelo vidro da janela.
O vento, seu cúmplice também entra, sopra e arrepia o pelo da pele.
O vento, seu cúmplice também entra, sopra e arrepia o pelo da pele.
Buscando invadir as sombras vai dando forma e delineando contornos,
sem escrúpulo como um bárbaro desnuda com sua luz os lençóis,
travesseiros e os corpos que encontra no caminho.
A luz também traz consigo o calor, que esquenta o corpo nu estendido ali no leito ainda com as marcas dos lençóis que formam trilhas na pele, advindas de suas rugas.
Os tecidos, que antes aqueciam de forma amena do frio da noite,
perdem o sentido com a invasão do sol quarto à dentro.
perdem o sentido com a invasão do sol quarto à dentro.
Aos poucos o lindo corpo se contorce,
se espreguiça, bailando deitada mostra frente, verso, e a poesia se faz.
Um corpo moreno, dourado,
que em outros momentos já foi tocado pelos raios do sol,
que ali deixou suas marcas, as marcas em sua cor.
que em outros momentos já foi tocado pelos raios do sol,
que ali deixou suas marcas, as marcas em sua cor.
E quase íntimos sabendo plenamente o que fazer,
cada um tem seu papel naquele amanhecer.
cada um tem seu papel naquele amanhecer.
O quarto e o leito são cúmplices,
observadores no silencio da manhã da relação do corpo nu e do sol,
que penetra, que invade e que revela os segredos mais íntimos da menina mulher,
que na cama se contorce com o prazer do toque da luz suave que arrepia sua tez,
e seu corpo pulsante, quase ofegante de tanto prazer, se recusa em levantar.
observadores no silencio da manhã da relação do corpo nu e do sol,
que penetra, que invade e que revela os segredos mais íntimos da menina mulher,
que na cama se contorce com o prazer do toque da luz suave que arrepia sua tez,
e seu corpo pulsante, quase ofegante de tanto prazer, se recusa em levantar.
As sombras também são responsáveis pelos momentos de revelação,
mostra os volumes,
lugares proibidos,
cantinhos ardentes,
esconde da vista dos mais atrevidos,
evitando assim os desejos profanos,
cantinhos ardentes,
esconde da vista dos mais atrevidos,
evitando assim os desejos profanos,
os cantinhos do corpo que inocente no leito baila, como a dança entre o Sol e o Mar.
O mar se rebate com o vento
e o sol desenha com luz suas ondas,
e o sol desenha com luz suas ondas,
que entre o claro e o escuro desfila sua beleza.
A menina também tem outra testemunha,
dos prazeres que sente nesse amanhecer,
do lado quieto no mais puro silencio tudo vê e tudo sente,
dos prazeres que sente nesse amanhecer,
do lado quieto no mais puro silencio tudo vê e tudo sente,
pois consigo também acontece o que com ela esta a acontecer.
E juntos como se compartilhassem de um ato libidinoso,
apenas se deixam levar pelos toques do invasor sorrateiro,
que penetra e aquece que toca e retoca cada parte de seu corpo em pelo.
Depois do prazer de sentir por todo o corpo a penetrante luz do Astro Rei,
já se sente mais esperta e relaxada para um belo despertar,
outros mundos, relações diferentes que tocam o corpo da gente e faz estremecer,
lhe invade e sem poder resistir se entrega aos prazeres que não vem do coração,
são prazeres puramente da carne que saciam simplesmente como um brinquedo,
Na leitura, a menina como criança,
pode sentir que seus sentimentos,
mesmo parecendo diferentes são verdadeiras fontes de prazer.
São sentimentos que poucos podem se dar ao luxo de sentir,
pois é preciso ser pleno e com o corpo perceber,
que se pode ter prazer com as coisas mais simples,
onde a noite, o dia, a luz, o vento e o sol,
sentidos pelo corpo inteiro,
tão plenos que nunca podem ser medidos em termos sexuais,
pois transcendem ao desejo dos seres,
ultrapassam o ter, é simplesmente se dar, relaxar, se deixar possuir.
Talvez um homem vendo essa situação enlouqueça, perca a cabeça, cometa loucuras,
muitas vezes ele profana, suja e maltrata uma cena que tem tudo para ser divina,
um momento mágico que se deve contemplar, guardar na mente,
para quem sabe poder sentir-se bem ao lembrar do dia em que o sol como um rei,
penetrou a menina com sua luz, seu calor e lhe fez bem,
nos causando tanto desejo, de um dia o Sol poder ser
para numa manhã de domingo encontrar no leito dormindo
essa menina tão bela e com ela poder ter e dar prazer.
Roteiro, fotos e texto: Mago William